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2 de novembro de 2012

Miguel Torres

Cardiomiopatia Hipertrofica

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A Cardiomiopatia Hipertrófica (CMH) é o espessamento anormal do músculo do coração, mais especificamente no septo entre os ventrículos. Isto pode dificultar o bombeamento de sangue para fora do coração.

A causa é desconhecida, mas pelo menos metade dos casos desta patologia, são de causa genética, podendo também ser adquirida com o envelhecimento ou hipertensão.

Fisiopatologia da Doença

  • Há um crescimento anormal das células do músculo cardíaco.
  • As paredes entre as câmaras do coração tornam-se tão espessas que há um bloqueio ao fluxo de sangue através das câmaras inferiores (ventrículos).
  • O coração também deixa de ter capacidade de se distender o suficiente para se encher de sangue.

Epidemiologia

  • Mortalidade / Morbilidade:
    • 36% dos jovens atletas que morrem de repente tem esta patologia
  • Idade:
    • Pode haver desenvolvimento da doença em qualquer idade

Diagnóstico Clínico – Sinais e Sintomas

  • Pode não apresentar qualquer sintoma ou apenas sintomas leves.
  • Quando há sintomas, que progridem e pioram com o agravamento da função cardíaca:
    • Angina (Dor no peito)
    • Falta de ar (Dispneia)
    • Fadiga
    • Sincope (Desmaios)
    • Palpitações
O primeiro sinal de Cardiomiopatia Hipertrofica pode ser a morte súbita, que normalmente ocorre em jovens, após exercícios vigorosos. As pessoas mais propensas são as que apresentam uma das seguintes caracteristicas:
  • História familiar de morte súbita por causa cardíaca
  • Jovens com Cardiomiopatia Hipertrófica com vários episódios de sincope
  • Resposta anormal da pressão arterial ao exercício
  • Adultos com um ritmo cardíaco acelerado
  • Função cardíaca anormal

Diagnostico Laboratorial

  • Importância do Ecocardiograma:
    • Mostra o espessamento das paredes do coração
    • Eventuais anomalias das válvulas cardíacas
  • Importância do Electrocardiograma:
  • Importância do Raio X Tórax:
    • Mostra a dilatação do coração
  • Prova de Esforço
  • Cateterismo Cardíaco
  • Tomografia Computadorizada
  • Ressonância Magnética
  • Análises Clínicas

Tratamento

O tratamento incide na prevenção de sintomas e complicações.

Inclui:
  • Identificação de risco
  • Visitas regulares ao Cardiologista
  • Mudanças de estilo de vida
  • Restrição de Exercício físico pesado
  • Medicação
    • Betabloqueadores
    • Bloqueadores do canal de Cálcio
    • Antiarrítmicos
  • Cirurgia
    • Miectomia Septal - Um pedaço do septo é removido para melhorar o fluxo de sangue através da câmara do coração.
    • Ablação Etanol
    • Cardiodesfibriladores Implantáveis (CDI) - ajudam a controlar a frequência e ritmo cardíacos.
    • Transplante cardíaco – Quando todos os outros tratamentos falharam.


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